Aulas do Curso de Museologia Social e Educação Museal com foco na Amazônia.
A proponente também chamou uma aluna de graduação da área de Pedagogia do município de Itaituba para trabalhar mais nos formulários de inscrição e no processos de avaliação do curso. O curso foi vinculado nas redes do Fórum de Museus de Base Comunitária e Práticas Socioculturais da Amazônia, lançado no dia 10 de março no facebook Museu Amazônia com oferta para 60 vagas.
A maioria dos participantes se reconheceu como feminino e mulher, adulta e proveniente da Amazônia Paraense, tendo destaque principalmente para os municípios de Belém e Itaituba. mas também houve inscrição de participantes de outras regiões do Brasil.
O curso incialmente foi programado para 16 horas com oferta para inscrição de 50 pessoas, mas houve inscrição além do que tinha sido planejado. Neste sentido, aumentamos o número de vagas para mais 30 pessoas e avisamos que todo o conteúdo do curso seria disponibilizado no youtube do Fórum. O curso abordou temas de Museologia, Educação Museal, Definição e Novos conceitos de Museus, Vivências Educativas, Metodologias Participativas como cartografias e etnografias, acessibilidade, expografia, processos museais e resistência cultural e tipologias de museus amazônicos. O curso iniciou no dia 18 de março de 2021. Foram contratados em torno de 16 pessoas da região Amazônica.
Além dos Profissionais e lideranças de Movimentos Culturais tivemos também a participação de alunos que quiseram expor suas experiências, neste sentido o curso aumentou para 18 horas.
O Fórum de Museus de Base Comunitária da Amazônia fez um levantamento de necessidades ao grupo de whatss app formado por representantes de vários espaçcos culturais, iniciativas museológicas e museus sobre temas e necesidades que poderiam ser demandas para editais da Lei Emegencial Aldir Blanc- Secretaria de Cultura do Estado do Pará, ano de 2020 no período da pandemia. Das 30 pessoas que compunham o grupo na época, a maioria pontuou a necessidade da realização de cursos para a capacitação das pessoas na área de Museologia e Educação patrimonial e museal.
Então a partir desta consulta, elaborou-se a proposta tendo como proponente a forense Regina Macedo (Pedagoga) e a assessoria técnico-cientifico de Lúcia Santana (Dra. Museologia), Graça Santana (Museóloga e Esp. Antroplogia) e Gilma D’Aquino (MSc Arqueologia) que juntas organizaram a estrutura do curso, decidiram que o curso seria dado por professores universitários, gestores culturais e lideranças de movimentos sociais da Amazônia. Houve o contrato de dois interprétes de Libras, um assessor técnico para utilização de plataformas virtuais para que o curso fosse vinculado aos usuários e um divulgador que pudesse fazer a divulgação do curso.
As experiências relatadas foram do Estado do Amapá e dos municípios de São Caetano de Odivelas, Oriximiná, Óbidos, Cachoeira do Arari e região de Caratateua/Belém. Esta atividade foi coordenada pelos alunos e não houve remuneração para suas aulas, mas além de receberem os certificados de alunos também receberam os certificados de palestrantes.
Os dias de aulas com mais de 03 profissionais no núcleo temático eram sempre mediados por membros do Fórum. A Tradução de Libras foi dada em todo curso por dois intérpretes.
O curso foi veiculado pela Plataforma Stream Yard e disponibilizado no Youtube do Fórum. Todas os cards foram anunciados pelas redes Sociais do Fórum de Museus da Amazônia, com posts que ficavam o nome das pessoas, a formação, o núcleo temático e o link das aulas. Na reunião de planejamento, todos os palestrantes e mediadores do curso aprovaram a gravação de sua imagem e fala e a disponibilidade do curso nas redes sociais do Fórum. A receptividade virtual do curso também foi bastante positiva, com comentários, curtidas e aumento de audiência para o coletivo do Fórum de Museus da Amazônia.
As práticas pedagógicas utilizadas nas aulas eram feitas por aulas expositivas com referências bibliográficas, interação no chat e nos grupos de WhatsApp, onde havia a disponibilização dos materiais expositivos das aulas, exercícios e intercâmbios de experiências museais entre os envolvidos do curso (gestão, professores e alunos).
As aulas expositivas eram feitas com slides com vários desenhos, pegadinhas, exercicios interativos para motivar a integração entre palestrantes e participantes do curso.
As aulas foram bastante divulgadas pelas redes sociais do Fórum e disponibilizadas no youtube para o público em geral. A equipe elaborou os certificados de professores e alunos que foram entregues depois da finalização do curso. Alunos que cumpriram uma carga horária de 12 horas em diante receberam certificados. Alunos com participação abaixo de 12 horas receberam declarações, quando solicitadas pelos participantes.